Pacientes do Caps Tatuquara ganham máscaras e sabão líquido

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Conscientizar a população sobre a importância de usar máscaras de tecido tem sido uma preocupação constante das autoridades sanitárias da Regional Tatuquara.

“Nós estamos fazendo um trabalho de inserir este hábito também na nossa clientela. Os pacientes do Caps estão ganhando máscaras e sabão líquido para se precaver contra o coronavírus”, disse a coordenadora do Distrito Sanitário do Tatuquara, Luciana Kusmann.

Com o material, os pacientes também recebem orientações sobre a importância de lavar constantemente as mãos e também os cuidados de higiene necessários com a máscara de tecido.

De acordo com as gestoras do Centro de Atenção Psicossocial – Caps Tatuquara, Juliana Leitolis de Campos e Mariza Alquieri Raimundo, a iniciativa da doação de máscaras e de sabonete líquido surgiu da própria equipe.

“Conhecendo a vulnerabilidade e o risco social dos pacientes atendidos, decidimos tomar a iniciativa dessa ação de combate à covid-19”, disse Juliana.

As máscaras são produzidas pela assistente social Letícia Abigail Cézar e também são doadas por pessoas que apoiam a causa. A moradora Evelaine Schimith fez uma doação de 80 máscaras de tecido. O Caps já distribuiu mais de 100 unidades para os pacientes e familiares.

Secretaria da Saúde confirma mais dois óbitos por covid-19

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A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) confirmou, nesta quarta-feira (29/4), mais duas mortes de moradores de Curitiba com infecção pelo novo coronavírus. As vítimas são um homem de 80 anos, com histórico de doença cardiovascular, neurológica e obesidade, internado havia 20 dias, e uma mulher de 87 anos, com histórico de tabagismo e pressão alta e internada havia 23 dias.

Com os novos registros Curitiba totaliza 19 mortes por covid-19 em moradores da cidade.

O boletim epidemiológico também mostra mais cinco novos casos confirmados da doença, totalizado 564 pessoas infectadas.

Além dos confirmados, existem outros 123 casos em investigação. Desde o início da pandemia na cidade, em 11 de março, 1.239 casos foram descartados para covid-19 e 393 pacientes foram liberados do isolamento.

A mediana de idade das pessoas confirmadas é 43,5 anos e dos pacientes internados é de 58 anos.

Segundo o boletim desta quarta-feira, 60 pacientes com covid-19 estão internados em hospitais da cidade, 37 em UTIs, sendo 14 precisando do auxílio de ventilação mecânica (respirador).

Óbitos

Além dos 19 óbitos confirmados, até agora a SMS investigou 111 mortes de pessoas com suspeita de covid-19 – 104 foram descartadas da presença da infecção e sete aguardam o resultado dos testes.

Números da covid-19 em Curitiba

1.239 casos descartados

123 casos em investigação

564 casos confirmados

393 liberados do isolamento

19 óbitos 

Curitibana de 94 anos é símbolo da luta contra a covid-19

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A curitibana Adelaide Zanchet é símbolo de superação e da luta contra a covid-19 na capital paranaense. Com 94 anos, ela é a paciente mais idosa recuperada da doença no município, até o momento. 

Depois de passar uma semana internada no hospital, o susto foi embora e agora ela “está muito bem, obrigada”, segundo a filha Leiry Zanchet, 74 anos. 

Leiry conta que não tem ideia de como a contaminação ocorreu, uma vez que as duas estavam mantendo isolamento domiciliar há um mês, quando os primeiros sintomas apareceram.

Paciente de 77 anos é um dos 380 recuperados da covid-19

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João Mariano dos Santos, 77 anos, é um dos 380 pacientes recuperados da covid-19 em Curitiba. Depois de passar quase 18 dias internados no hospital, sendo 5 dias na UTI, agora ele comemora a vida pós covid-19 ao lado da família. “Estou livre”, diz. 

Segundo Seu João, a caminhada até a recuperação, porém, foi bastante árdua.

“Fiquei muito triste. Essa doença é uma praga, afeta muito a gente”, conta ele, que não sabe como contraiu o novo coronavírus, pois diz ter saído poucas vezes de casa, nos dias que antecederam os sintomas. 

No começo, ele diz que não ter dado atenção aos primeiros sinais, mais leves. “Achei que era coisa de velho”, afirma. Mas, assim que foi ao médico, mesmo sem a confirmação da doença ainda, a orientação foi específica. “A recomendação foi para ficar em casa, não podia sair.”

Estudante produz protetores de orelhas para profissionais da saúde

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A solidariedade não tem idade, e tem sido um alento nesses tempos de pandemia. O estudante Jhony Minetto Araújo, 16 anos, usou a inovação para deixar mais confortável o uso de equipamentos de segurança pelos profissionais da Secretaria Municipal da Saúde que estão na linha de frente, dentro das unidades de saúde de Curitiba.

Inspirado pela iniciativa de um adolescente canadense, Jhony está confeccionando extensores de máscaras numa impressora 3D para doar aos profissionais de saúde. Junto com o amigo João Pedro de Ribas Nunes, eles fizeram uma campanha para arrecadar doações para comprar o material para as impressões. 

As peças produzidas pelo estudante aliviam as dores nas orelhas dos profissionais provocadas pelo uso das máscaras de proteção. O extensor, que tem regulagem, prende os elásticos das máscaras faciais aliviando a pressão sobre as orelhas dos profissionais, que precisam passar longas horas do dia com o equipamento de proteção.

Até agora Jhony já entregou 378 extensores para as unidades de saúde Santa Felicidade e Capanema, e pretende doara para outros serviços.

“A ideia é mesmo ajudar esses profissionais que precisam usar máscaras durante todo o dia. Agradecemos muito as doações feitas até agora pra gente continuar com esse projeto e poder ajudar mais profissionais de saúde”, disse o estudante.

As peças são de plástico, produzidas com duas camadas de impressão. O filamento de plástico passa pela impressão 3D, esfria e solidifica no formato programado.

A invenção já está na sendo usada e foi aprovada por médicos, enfermeiros e técnicos dessas das duas unidades que receberam a doação.

“Facilita muito para o conforto, a iniciativa nós ajuda e facilita nosso dia a dia aqui na unidade”, disse Alexander da Silva e Monica Benta da Silva, técnicos de enfermagem da US Santa Felicidade.

Para fazer as doações, Jhony entrou em contato com as unidades de saúde que aceitaram receber os extensores. No momento, o estudante conta com ajuda de um amigo e trabalha na confecção mais extensores que serão doados para o Hospital do Trabalhador.