Vacina da gripe acaba em dois dias

A Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba interrompe a partir desta quarta-feira (25/3) a vacinação contra influenza.

Em dois dias foram vacinadas na cidade cerca de 130 mil pessoas, entre idosos e profissionais de saúde – o público alvo desta primeira fase da campanha. 

Com isso, os lotes enviados pelo Ministério da Saúde se esgotaram.

O prefeito Rafael Greca conversou com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que considerou um êxito o desempenho de vacinação em Curitiba.

Greca solicitou ao ministro o restabelecimento dos estoques para manutenção do serviço na capital.

O Ministério ainda não mandou a totalidade das doses necessárias para toda a primeira fase da campanha, que iria até 15 de abril.

Cidades da região metropolitana e outras capitais também interromperam suas campanhas.

Assim que seja restabelecida a distribuição de novos lotes, os pontos de vacinação da capital retomarão o serviço.

De acordo com Léia Regina da Silva, coordenadora da central de Vacinas da SMS, a adesão nesses primeiros dias foi muito atípica, devido ao surto do novo coronavírus. “Tudo o que recebemos de vacina foi aplicado”, diz Léia.

Como comparação, no ano passado os quatro primeiros dias para vacinação de idosos registraram cerca de 4,2 mil vacinas por dia. Só no primeiro dia deste ano, foram mais de 43 mil idosos vacinados.

Hospital do Idoso suspende cirurgias e visitas aos pacientes

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A diretoria do Hospital Municipal do Idoso, em conjunto com o Comitê Interno de Assessoria Técnica ao Coronavírus, emitiu nesta terça-feira (24/3) quatro comunicados sobre mudanças no fluxo de trabalho, no atendimento e nas rotinas de visitação e acompanhamento durante a pandemia pela covid-19.

As cirurgias, as consultas ambulatoriais e os exames de caráter eletivo (agendados) foram suspensos. Os pacientes estão sendo avisados por telefone do cancelamento. As cirurgias classificadas como emergenciais serão realizadas normalmente.

Recuperado da covid-19, paciente de Curitiba conta como foi sua experiência

Pedro Luiz (nome fictício), 43 anos, é uma das sete pessoas de Curitiba que já se recuperaram da covid-19 e receberam “alta” do isolamento domiciliar. A cidade tem 37 casos confirmados do novo coronavírus até esta segunda-feira (23/3). 

O curitibano acredita que a contaminação ocorreu em uma viagem que fez no fim de fevereiro a Milão, na Itália, país considerado o novo epicentro da pandemia. Na Itália, ele ficou hospedado na casa de um amigo que passou mal, com febre alta, enjoo, vômito, diarreia e dores no corpo.

Atualização de casos do novo coronavírus em Curitiba

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Curitiba registra nesta segunda-feira (23/3) mais seis casos do novo coronavírus em moradores da cidade: duas mulheres e quatro homens na faixa entre 28 a 62 anos.

Em cinco desses casos foi constatado viagens ou contato com quem esteve em São Paulo. Uma dessas pessoas retornou da Itália recentemente.

Com os novos registros, são 37 casos confirmados de covid-19 na capital paranaense. O número de casos suspeitos até o momento é de 233 e outros 131 foram descartados.

Dos 37 casos, apenas três estão em internamento, um casal e o médico a UPA Boqueirão, único que está na UTI, mas com evolução favorável. Como os demais são casos leves, a recomendação é de isolamento domiciliar.

Vigilância Sanitária determina regras para teleatendimento

 

 A Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal da Saúde determinou que empresas de teleatendimento, centrais de telemarketing e call centers adotem procedimentos especiais para evitar a transmissão do novo coronavírus, causador da covid-19.

Desde a semana passada, equipes têm visitado as principais empresas de teleatendimento da cidade para orientações. As fiscalizações serão intensificadas.

As empresas que não cumprirem as orientações serão autuadas e até mesmo interditadas em casos graves. As denúncias podem ser feitas pela Central 156.

Entre as determinações, as empresas devem liberar o máximo de funcionários para home office nas atividades em que seja possível, e reduzir o espaço físico dos pontos de atendimento, numa distância de dois metros entre eles.

Caso não seja possível cumprir a regra da distância, a empresa deverá reduzir o número de trabalhadores para atender ao distanciamento recomendado. As turmas de trabalho devem ser organizadas em forma de rodízio.