Mutirões reduzem em 23% fila para especialidades médicas

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O impacto da estratégia Saúde Já que prevê uma ação continuada para equalização dos problemas das filas nas especialidades de consultas, exames e cirurgias, já está sendo sentido. As filas foram reduzidas em 23%, em média. Em algumas modalidades os avanços foram ainda mais expressivos, como a redução de 89% na fila de ressonância magnética, 85% em radiologia e 78%  para cirurgia de vasectomia. O Saúde Já foi lançado no final de fevereiro pelo prefeito Rafael Greca e pelo secretário municipal da Saúde João Carlos Baracho.

“A fila andou e andará mais. Esse trabalho não para até que consigamos equacionar o fluxo de pacientes, sem as esperas assombrosas impostas pela gestão anterior”, comentou o secretário municipal da Saúde, João Carlos Baracho.

Em radiologia ou diagnóstico por raio x havia 17.224 pessoas na fila e agora, 2.534. O tempo de espera antes da ação continuada era de 6 meses. A fila da ressonância magnética, que reunia 271 pessoas, agora tem apenas 29. A espera chegava a 5 meses antes. Na fila de vasectomia havia 776 pessoas na fila e agora há 174. A fila da espera era de 6 meses.

O mutirão de pequenas cirurgias de pele tinha 4.260 pessoas na fila e agora conta com 1.795, redução de 58 %. O tempo médio de espera era de 19 meses para a cirurgia. O trabalho reforçado para consultas dermatológicas reduziu a fila em 18% (de 15.810 para 12.931) e para cardiológicas, em 41% (de 6.066 para 3.607). O tempo de espera para consultas de dermatologia era, antes do Saúde Já, em média de 10 meses e da consulta de cardiologia de 10 meses. Na ortopedia a redução da fila foi de 18% (de 25.405 para 20.808). O tempo de espera anterior era de 22 meses.

Soluções

A estratégia Saúde Já conta com um investimento municipal de R$ 12 milhões e estima-se que mais de 200 mil pessoas sejam beneficiadas diretamente. Com a ação, além dos mutirões de especialidades médicas, o Laboratório Municipal de Curitiba passou a não trabalhar mais com as cotas de exames, impostas pela gestão passada. As cotas foram implantadas devido ao desequilíbrio orçamentário na saúde durante a gestão passada, que deixou fornecedores de reagentes e insumos sem receber – alguns, desde 2015. Com a restrição, os usuários esperavam até três meses para fazer exame laboratorial. Agora, com a regularização do abastecimento, o período, da coleta de material ao laudo, é de cerca de uma semana, dependendo do tipo de exame.