Curitiba tem 4 casos importados de sarampo

Sarampo

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Curitiba confirmou, nesta terça-feira (27/8), mais três casos importados de sarampo no município, totalizando quatro registados na capital até o momento – o primeiro foi divulgado na última semana, no dia 20/8.

No início da manhã desta terça-feira (27/8), a secretaria anunciou o segundo caso: um morador de Curitiba, de 22 anos, sem registro anterior da doença que contraiu sarampo há cerca de um mês, durante viagem a São Paulo.

No início da tarde, a SMS recebeu os resultados de exames de sangue com a confirmação de outros dois casos que estavam em investigação. Todos estes exames foram realizados pelo Laboratório Central do Estado do Paraná (Lacen), administrado pela Secretaria de Estado da Saúde do Paraná.

O terceiro caso é de um rapaz, de 21 anos, ex-morador de São Paulo, que se mudou para Curitiba no início do mês de agosto. Segundo relato do paciente, os sintomas iniciaram na segunda semana de agosto.

O quarto caso é de um homem, de 44 anos, que relatou ter viajado, em carro próprio, para o estado de Santa Catarina na primeira semana de agosto. Os sintomas iniciais foram observados, segundo ele, na terceira semana de agosto.

Nos quatros casos confirmados até o momento, os pacientes já estão em casa, retornaram as suas atividade normais, sem risco de transmissão da doença. Não há relação entre os quatro casos, conforme relatos dos pacientes – a doença teria sido adquirida em localidades e ocasiões distintas.

“Como os quatro pacientes são adultos, reforçamos a necessidade que todos verifiquem se a carteira de vacinação está atualizada, com todas as doses recomendadas da vacina contra o sarampo”, afirma a médica infectologista da Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba, Marion Burger.

Medidas de bloqueio
De acordo com Marion, assim que os casos suspeitos são comunicados à Secretaria, e com base nas informações fornecidas pelos pacientes, as medidas de bloqueio são realizadas (vacinação preventiva das pessoas que tiveram contato com o paciente no ambiente de trabalho, estudo, lazer, familiar e serviços de saúde).

“Ao atender um paciente com suspeita de sarampo, o serviço de saúde deve comunicar a Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde, para que todas as ações preconizadas possam ser feita em tempo oportuno”, diz Marion.

Os canais de contato com a SMS para os serviços de saúde notificarem casos suspeitos, assim como o fluxograma de atendimento do sarampo, tanto para os serviços públicos quanto para os particulares, encontram-se neste link.