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Controle de Doenças

Dentro das prioridades da epidemiologia, destaca-se o controle de doenças de notificação compulsória, onde se encontram agravos agudos e crônicos.

Em relação aos agravos agudos, ressalta-se a vigilância e controle dos agravos imunopreveníveis: sarampo, rubéola, tétano, meningite por haemophilus, poliomielite e hepatite B.

As altas e homogêneas coberturas vacinais (em torno de 95%), na faixa etária menor de 1 ano, tem mostrado sua eficácia no controle destes agravos.

Em relação ao sarampo, após a realização de uma campanha em massa em 1998,o município de Curitiba apresentou um declínio nos casos, e desde 1999 não temos mais casos confirmados de sarampo. A meta é erradicação do sarampo em nosso município, prioridade também do Ministério da Saúde .

Paralelamente, desenvolvem-se ações buscando a erradicação da rubéola , que nos preocupa devido possibilidade de rubéola congênita, pois ainda existem gestantes susceptíveis ao vírus, apesar da intensificação da vacinação contra rubéola, iniciada em conjunto com o sarampo.

A vacinação para evitar meningite por haemophilus B iniciada em 1997 , também vem mostrando-se muito eficaz, pois a partir daquele ano observou-se uma redução acentuada no número de casos, bem como sua letalidade.

A erradicação da poliomielite, em nosso país ocorreu em 1994, entretanto é fundamental a manutenção das medidas de erradicação, com notificação de todas paralisias flácidas em menores de 15 anos e altas e homogêneas coberturas vacinais, para se evitar a reintrodução de vírus selvagem em nosso meio, proveniente de países, onde essa doença ainda persiste.

A redução da hepatite B, ainda é um grande obstáculo a ser vencido. Com a introdução da vacina em 1995 , para menores de 1 ano, com elevada cobertura vacinal, sabe-se que estas crianças encontram-se protegidas. Entretanto, as crianças acima de 7 anos e principalmente adolescentes até 19 anos, encontram-se com coberturas vacinais menores, abaixo do preconizado pelo Ministério da Saúde. A Secretaria Municipal da Saúde, por intermédio de seus distritos e equipes de saúde realiza periodicamente campanhas de intensificação dentro das escolas, mas muitas vezes há recusa em receber a vacina e muitos desses jovens encontram-se susceptíveis à doença. A hepatite B pode ser adquirida através de relação sexual com portador do vírus, transfusão sangüínea de sangue contaminado (raríssimo, devido ao controle atual dos bancos de sangue) e ao compartilhar seringas de usuários contaminados. A hepatite B pode evoluir para cura, cirrose e/ ou hepatocarcinoma.

A partir da introdução da vacina da gripe em 1999 , em nosso município, observou-se redução de morbidade por este agravo na faixa etária acima de 60 anos. Simultaneamente à vacina da gripe, realizou-se também a vacina contra o tétano nesta faixa etária , levando a redução do tétano na população de terceira idade. A imunização, contra o tétano, no jovem também é um grande desafio, pois as baixas coberturas nesta idade propiciam a maior incidência deste agravo nesta idade.

Buscando a vigilância e controle de agravos crônicos, priorizaram-se as seguintes doenças: tuberculose, hanseníase e AIDS.

É fundamental que todo sintomático respiratório (pessoa com tosse produtiva há mais de 3 semanas), seja triado com baciloscopia de 2 amostras de escarro, para investigação de tuberculose. Confirmando-se esta doença, ela necessita um acompanhamento rotineiro e constante da equipe da unidade de saúde, para evitar o abandono ao tratamento desta doença que leva à cura com tratamento eficaz e com distribuição gratuita de medicamentos pelo Ministério da Saúde.

Para os menores de 1 ano, temos a vacina BCG que protege contra as formas graves desta doença: tuberculose óssea, miliar e meningite tuberculosa.

Uma das outras metas de nosso planejamento é a eliminação da hanseníase, como problema de saúde pública em nosso município e para tanto implantou-se o Protocolo de Atenção à Hanseníase, a partir de novembro de 2001.

A AIDS recebe especial atenção no controle de doenças, e um dos grandes avanços é a vigilância da gestante HIV e seu filho, bem como a notificação do portador do vírus HIV e seu acompanhamento com a implantação de um protocolo definido.

O aprimoramento da vigilância epidemiológica possibilitará a incorporação gradativa de outros agravos no controle das doenças, implementando-se o controle de doenças transmissíveis e implantando o controle dos agravos das doenças não transmissíveis.

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Taxa de mortalidade infantil

 

taxaMortalidade1997-2018


Fonte: Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM); Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC)
Elaboração: SMS Curitiba - Centro de Epidemiologia/CEV
Nota: * dados preliminares

A Secretaria

  • Planejar e executar a política de saúde para o Município de Curitiba
  • Responsabilizar-se pela gestão e regulação dos serviços próprios e conveniados
  • Monitorar doenças e agravos
  • Realizar a vigilância sanitária sobre produtos e serviços de interesse da saúde
  • Visar uma população mais saudável